domingo, 24 de maio de 2015

ENXAQUECA E CICLO MENSTRUAL

Um estudo de caso importante na carreira do acupunturista e médico alemão Jürgen Mücher. 
É um quadro de 18 anos de sofrimento por enxaqueca que, no último ano, se agravara começando de manhã e atingindo seu auge ao meio dia, cada vez mais frequente, principalmente nos períodos que antecediam a menstruação.


Caso de ascensão do Yang do Fígado e Fogo no Coração, por estagnação de Qi do Fígado e Deficiência de Baço e Rim.
Alguns pontos utilizados: F2, PC6, PC8, VB41, TA5, VB20 e VB8.
O tratamento durou cerca de 4 meses, com melhora progressiva e estável. Ao final Bárbara raramente sentia dores de cabeça, e quando sentia eram toleráveis. Não precisou mais tomar medicamentos e as dores da tensão pré-menstrual haviam desaparecido.

Fonte: MACPHERSON, H.; KAPTCHUK, T. J. Acupuntura na prática: análise de fichas clínicas do Ocidente. Prólogo: Giovanni Macioocia. Tradução: Ione Perazzo, Pedro P. A. Capdet, Maria Inês G. Rodrigues. São Paulo: Roca, 2002.



quarta-feira, 22 de abril de 2015

AURICULOTERAPIA

Auriculoterapia é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) que utiliza pontos do pavilhão auricular como método de avaliação, promoção de saúde e tratamento de desequilíbrios.
A orelha possui pontos, ou áreas, que são reflexas, isto é, correspondem aos órgãos, funções e regiões do corpo. O estímulo mecânico dos pontos desencadeia ações, por meio de tecido conjuntivo, que promoverão a homeostase daquela região ou órgão – tendência à recuperação e equilíbrio natural do corpo.

Para a seleção e aplicação dos pontos é realizada uma avaliação clínica por meio de anamnese e entrevista. Nos pontos da orelha são fixadas sementes de mostarda (por um pequeno esparadrapo) que devem permanecer por até 4 dias.

Uma modalidade terapêutica totalmente natural, sem efeitos colaterais, com poucas restrições e de simples aplicação, e que apresenta ótimos resultados no tratamento de dores musculares e articulares, ansiedade e emagrecimento.


Histórico

- O diagnóstico e tratamento através da orelha teve sua origem na China, cerca de 2 mil anos atrás.

- Textos antigos do Huang Ti Nei Jing (o clássico livro do Imperador Amarelo, que data de aproximadamente 2500 anos atrás) já relacionavam o pavilhão auricular ao resto do corpo. 

- Em 1888, durante dinastia Qin, 2 médicos chineses escreveram livro localizando os 5 órgãos no dorso da orelha

- Na década de 30, alguns métodos se tornaram populares na China:
            - Cauterizações com óleo no ápice da orelha para conjuntivite
            - Queimaduras na orelha com álcool para odontalgias
            - Molhar a orelha com álcool para bronquite
            - “O médico das orelhas de ouro”

- Em 1958 é publicado, na revista de Medicina Tradicional de Shangai, os estudos do médico francês Paul Nogie. Dr. Paul Nogie, é considerado o pai da Auriculoterapia pela OMS, pois foi a partir de suas descobertas que os chineses retomaram seus estudos em relação ao microssistema da orelha.

- Paul Nogie foi o 1º a representar a orelha com um feto invertido.

- A partir daí os médicos chineses retomaram suas pesquisas unindo o conhecimento tradicional dos antigos textos as novas descobertas de Nogie.


Método de sangria

Este método consiste no uso de uma agulha muito fina, como uma agulha de teste de insulina, para fazer um único furo ou vários muito próximos, dependendo da região a ser tratada, com objetivo terapêutico. É utilizado desde a antiguidade para eliminar o calor interno e a estagnação de Qi (energia) e Xue (sangue), que na fisiologia da Medicina Chinesa se trata da própria doença. É um grande potencializador do método de aplicação de sementes e ajuda a comunicar e drenar os canais e colaterais, eliminar a estagnação e facilitar a circulação do sangue. É calmante, anti-inflamatório e analgésico.


Diagnóstico auricular consiste em

- Observação de sinais
- Sensibilidade a palpação
- Dor a palpação
- Marcas pós-palpação
- Exploração elétrica


Vantagens do tratamento por sementes:

- Método não invasivo
- Sem riscos de infecção
- Maior área de abrangência dos pontos
- Maior número de pontos tratados
- O paciente pode retirar a aplicação
- Os efeitos da aplicação mais duradouros




quinta-feira, 16 de abril de 2015

Evento em Abril - Yoga e Cia



Com alegria registro a inauguração do espaço Yoga E Cia, onde trabalho com Acupuntura. Será amanhã, 15 de abril, o dia todo. Com diversas práticas e atividades de diferentes profissionais de saúde sendo realizadas. Venham conferir!





sábado, 11 de abril de 2015

TÉCNICA MILENAR, A PULSOLOGIA AJUDA A DIAGNOSTICAR MALES DA ALMA E DO CORPO



Para os médicos ocidentais, a pulsação é indício apenas de como anda o batimento cardíaco. Para os profissionais das tradições chinesas, ali se refletem as energias de órgãos e de vísceras
Para a objetividade e a descrença ocidental, que aposta em dados de computadores e reações de químicas poderosas para comprovar a existência de doenças, receber um diagnóstico após o simples dedilhar sobre os pulsos do outro pode parecer, no mínimo, de eficiência questionável. Assim funciona a pulsologia, uma técnica de diagnóstico usada pela medicina chinesa de que se tem notícia há mais de 7 mil anos.

Originalmente, o médico nem sequer conversava com o paciente. Bastava-lhe tocar com os dedos nos dois pulsos para identificar problemas do corpo e da alma. Trazida para a realidade do Ocidente, o profissional se tornou mais interativo. Ele quer saber quais são as queixas da pessoa e, por meio das manifestações energéticas do pulso dela, consegue encontrar a causa — ou pelo menos boas pistas do problema.

A lógica é aparentemente simples. O segredo de tudo está na energia que nos mantém vivos e ativos. “Cada órgão, com suas funções, é regado de energia por um meridiano específico. A pulsologia avalia a qualidade e a quantidade de energia dentro desses meridianos e a interação entre eles”, explica o especialista em medicina tradicional chinesa Leonardo Lombardi.

Para os médicos ocidentais, a pulsação é indício apenas de como anda o batimento cardíaco. Para os profissionais das tradições chinesas, ali se refletem as energias de órgãos e de vísceras. Pelo toque no pulso do paciente, o profissional sente a força, a regularidade do batimento cardíaco, a textura e a pressão sanguínea. Cada ponto tocado corresponde a um local específico do corpo. De acordo com a energia emanada — o excesso ou a falta dela —, é possível apontar o desequilíbrio e propor um tratamento. “Cada síndrome energética pode desencadear sintomas diferentes e cada sintoma pode ser causado por um desequilíbrio distinto”, explica Leonardo.

Vistas dessa maneira, todas as doenças seriam resultado de alguma descompensação energética que desencadeia sintomas. Ou ainda, de alterações físicas e de experiências emocionais que também podem desequilibrar essa energia sentida no pulso. “Na medicina tradicional chinesa, você não consegue separar o universo emocional do físico. Esses mundos interagem o tempo todo”, esclarece o médico acupunturista Alex Botsaris.

"Cada órgão, com suas funções, é regado de energia por um meridiano específico. A pulsologia avalia a qualidade e a quantidade de energia dentro desses meridianos e a interação entre eles" - Leonardo Lombardi, especialista em medicina tradicional chinesa

Ele ainda acrescenta que o corpo dá sinais energéticos de que algo não vai bem antes mesmo de a doença se instalar. Para saber disso, basta tocar no local do pulso correspondente a um órgão ou víscera e, literalmente, sentir se ele está funcionando de forma saudável ou emitindo algum alerta. No braço direito, por exemplo, você pode sentir (seguindo da área mais próxima da mão para adiante) a energia emanada do pulmão, seguida pela do baço e mais a do pericárdio. No outro braço, o profissional consegue avaliar o funcionamento do coração, do fígado e do rim. “É um diagnóstico energético e exige uma vivência por parte do profissional, já que é muito subjetivo”, comenta Alex.

Se há energia sobrecarregando determinado órgão, ou ele está desgastado, o profissional indica sessões de acupuntura e uso de florais, por exemplo — depende do método de tratamento de cada especialista. “Cada órgão é regido pela energia vital ambígua do yin e do yang. A pulsologia funciona como diagnóstico desse desequilíbrio”, diz Leonardo Lombardi.

Mais do que sintomas físicos, a energia circulante no corpo também afeta e é afetada pelas emoções. Para o naturólogo e professor de medicina chinesa Bartolomeu Martins Veloso, a pulsologia é uma ferramenta poderosa para analisar dores e experiências marcantes na vida de uma pessoa, que podem desencadear sintomas físicos. “Existe uma energia pulsante na gente. Pelos pulsos, vemos as batidas dos órgãos e associamos esse batimento à vivência da pessoa”, explica.

Na prática, um sentimento geraria alterações químicas no corpo que podem provocar o que a ciência chama de doença. A pulsologia é um pedido de socorro do corpo que não conseguiu lidar com uma energia geral no plano psicológico. “Nos pulsos, percebemos essa carga energética e, assim, pode-se chegar a diagnósticos mais precisos do ponto de vista emocional, como medos, mágoas, rigidez perante a vida, vaidades exacerbadas e passividades excessivas”, acrescenta Bartolomeu.

Na ponta dos dedos, ele guarda o conhecimento da técnica oriental e também uma sensibilidade acima da média. Bartolomeu diz conseguir sentir pelo pulso do paciente experiências dolorosas, cargas emocionais passadas e características de personalidade que podem provocar respostas físicas e incômodos na alma.

Afinal, nessa filosofia, corpo e mente são completamente interligados. O que se passa em um se reflete no outro. E tudo é dual. Pode ser bom ou ruim. O fígado seria o acumulador da ira, da raiva e, ao mesmo tempo, a fonte da energia interior. O baço é responsável pelos fluxos mentais, pela capacidade de gerir questões, mas em desordem pode levar a quadros obsessivos. O pulmão guarda a tristeza, que, em acúmulo, pode levar a sintomas como os de asma.

Na lista de exemplos, ainda tem o coração, que, de maneira óbvia, manifesta a afetividade, o amor próprio e a relação com o próximo. Projetos frustrados podem se transformar em pedras nos rins, órgão onde há grande fluxo de água. Na tradução da pulsologia, o que era para ser fluido se cristalizou. “O corpo materializa o que está só no emocional. Isso é reação metafísica. Não há nada de sensacional”, simplifica Bartolomeu, que se diz capaz de “ler os sentimentos” de quem lhe estende os braços.


Flávia Duarte - Revista do CB 

Fonte: Saúde Plena -http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/01/25/noticia_saudeplena,147255/tecnica-milenar-a-pulsologia-ajuda-a-diagnosticar-males-da-alma-e-do.shtml

quinta-feira, 26 de março de 2015

Acupuntura Auricular

O sono tem como papel equilibrar funções metabólicas, ajudando a reparar os tecidos e a solidificar a memória.
Quando indivíduo não dorme, ou dorme mal, ele sofre conseqüências diurnas, significantes ou não, entre elas a baixa da produtividade e acidentes devido ao cansaço, ansiedade, depressão e múltiplas complicações físicas.






Thiago Sousa - Biografia


Sua busca começou há 15 anos. É especialista em acupuntura, trabalha principalmente com a sistêmica e craniopuntura japonesa. Fez sua graduação em Naturologia pela UNISUL (2010), em Florianópolis. Formação que considera práticas naturais (hidroterapia, trofoterapia, cromoterapia, masso, geo, fito, iridologia e sistemas florais), assim tendo o cuidado com a procedência de cada recurso utilizado, tudo isso à luz dos sistemas de Medicina Tradicional: Chinesa, Ayurveda e Xamânica, integrando aos conhecimentos ocidentais. Nesse tempo teve extenso contato com meditação, principalmente Vipassana, estudou e passou por diversas vivências e práticas corporais – Hung Gar, Qi Gong, bioenergética, vegetoterapia e diferentes linhas de Yoga.

Atualmente é graduando em psicologia na UNIVAG e trabalha em Cuiabá com Acupuntura no Bairro Petrópolis. Rua Amâncio Pedroso de Jesus Neto, nº 06 Jardim Petrópolis.  065 - 3322-4482